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Quilombos e Queerlombos como Espaços de Re-Existências (Im)possíveis

  • desjus2
  • 8 de dez. de 2023
  • 2 min de leitura

Atualizado: 12 de dez. de 2023



Quilombo - aquilombar-se - queerlombar-se - são termos que atuam como abridores de possibilidades e modos de imaginarmos um presente e um futuro em que o extermínio negro e das pessoas LGBT+ não mais dite nossos limites de (im)possibilidades. Neste movimento de abertura de caminhos, neste encontro entre Mariléa de Almeida, Tatiana Nascimento e Amanda Medeiros Oliveira, o foco recaiu sobre as maneiras de enraizarmos o 'quilombo' no centro de nosso mundo.


Em outras palavras, este encontro abriu caminhos para a reflexão sobre como as experiências dos quilombos podem oferecer modelos alternativos de solidariedade, responsabilidade e cuidado. Foi também um momento para lembrar e dizer o nome da mãe Bernadete Pacífico, ialorixá e liderança do quilombo Pitanga dos Palmares, assassinada no dia 17 de agosto de 2023.


Nessa perspectiva, o centro de nossa busca por vocabulários e significados para afirmar o fim deste mundo tal como o conhecemos foram os modelos alternativos para imaginarmos formas de relação com a terra, o território, nossos corpos e a continuidade da vida. Esta oficina é também um chamado à reflexão sobre a solidariedade, a responsabilidade, o cuidado e sobre modos de resistências (im)possíveis.





Mariléa de Almeida

Historiadora e psicanalista, Mariléa de Almeida é também professora do Departamento de História da Universidade de Brasília. Doutora em História pela Unicamp, é autora do livro “Devir quilomba: antirracismo, afeto e política nas práticas de mulheres quilombolas” (2022), publicado pela Editora Elefante. Mariléa também é integrante da rede de historiadoras negras e historiadores negros.



Tatiana Nascimento

É brasiliense, cantora, compositora, escritora, tradutora, inventa de poemas a livros artesanais, passando por experimentação audiovisual. como editora, publicou editou 55 títulos de autoras negras y/ou LGBT+ pela padê editorial. é idealizadora da primeira formação, no Brasil, sobre privilégio branco; idealizadora e cofundadora do primeiro slam exclusivo para mulheres, o Slam das Minas DF. Criadora da Semilla – feira de publicadorAs. finalista do prêmio jabuti de poesia 2022. Mãe da Irê. De sua autoria, os livros: esboço (2016); lundu, (2016); mil994 (2018); 07 notas sobre o apocalipse (2019); cuírlombismo literário (2019); um sopro de vida no meio da morte (2019); Oriki de amor selvagem – todos os poemas de amor preto (ou quase) (2020); leve sua culpa branca pra terapia (2020); racismo visual/sadismo racial: quando (?) nossas mortes importam (2020); palavra preta (2021); lunduzinhu: poems (2022); privilégio branco: uma questão feminista (?).



Amanda Medeiros Oliveira

Pesquisadora nos estudos de parentesco, gênero, sexualidade, colonialidade e raça. Tem interesse ​​nas experiências de dissidência sexual e de gênero na vida da diáspora após a morte da escravidão e na África subsaariana hoje. Tem graduação em Antropologia pela Universidade Federal de Pelotas, Rio Grande do Sul (UFPel), com ênfase em Antropologia Social e Cultural. Amanda é mestre em Estudos Étnicos e Africanos (POSAFRO) pela Universidade Federal da Bahia. É doutoranda em Antropologia pela Universidade Federal da Bahia e sua tese de doutorado aborda experiências da vida de pessoas queer* africanas e discursos anti-gênero na África subsaariana. Faz parte do grupo Gira Coletiva - Coletivo antirracista e anticolonial, do Grupo de Pesquisa Ativista Coletivo Ângela Davis (UFRB) e do grupo de pesquisa Ética, Poder e Abjeção (UFBA).

 
 
 

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